Campinas, 02 de Maio de 2024
TORNADO: TERCEIRO DIA DEPOIS
08/06/2016
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O tempo ajudou um pouco mais os moradores da região do Taquaral que tiveram suas casas atingidas pelo Tornado da madrugada de domingo. Com o sol os trabalhos de recuperação dos estragos passaram a ser feitos de forma mais intensa especialmente as reformas de telhados. Mesmo com o tempo melhor ainda há ruas interditadas e transito confuso. Algumas escolas como a Farroupilha já retomaram as aulas.

O TRABALHO DOS BOMBEIROS
 

Neste dias todos de acompanhamento da situação na região só vimos viatura do Corpo de Bombeiros auxiliando na remoção de alguns entraves em vias públicas. Hoje porém, no fim da tarde, uma viatura com três policiais bombeiros trabalhavam na remoção de um árvore caída sobre a cerca de grade da residência de número 736 da Rua Afrânio Peixoto (Foto acima e outras no álbum com link abaixo)

O trabalho chamou a atenção e decidimos fotografar, da rua, a ação. Ao perceber nossa presença com o equipamento fotográfico o sargento Jediel, responsável pela viatura no local, exclamou que se fossemos fotografar ele iria para o serviço. Indagado sobe por que o trabalho não poderia ser fotografado, respondeu apenas, novamente, que se fotografasse ele iria parar o serviço. Insistimos questionando sobre a proibição e perguntamos se havia alguma irregularidade no trabalho que estava sendo feito para não poder ser fotografado.

O proprietário da residência também se colocou contrário à reportagem no local, mas prefeiru não se identificar quando solicitado. Questionado por que ele tinha a atenção dos Bombeiros naquele momento quanto inúmeras outras residências em situação muito mais grave que a dele não tinham a mesma atenção, res pondeu dizendo que não era problema nosso.

Diante da polêmica decidimos comparecer a Cia de Bombeiros do Taquaral para conversar com o comandante sobre a proibição imposta pelo policial no local. O tenente Bruno, no comando naquele momento, ficou surpreso com a postura do bombeiro sobre proibir que a ação fosse fotografada e liberou a reportagem. Porém ele também não respondeu sobre critérios usados para selecionar as chamadas.

Novamente no local fotografamos ainda algumas tarefas dos bombeiros que logo resolveram dar uma demorada pausa.

Assim, não tivessem bombeiros e proprietário da residência, se antesposto ao trabalho da reportagem, jamais seria levantada a dúvida sobre a regularidade daquela ação.

Agora resta que a Corporação responda à população como deve proceder para ter a ajuda dos bomeiros nos casos de árvores caídas, neste momento, em função do tornado de domingo.

Por que  o proprietário da residênca da Rua Afrânio Peixoto, 736, com uma árvore caída sobre a cerca de grade, teve preferência, por exemplo, sobre o proprietário da residência de número 171 da Rua Pereira Coutinho cuja casa estava praticamente condenada por uma imensa árvore do Lago doCafé e que continuava lá sem que ninguém fosse removê-la?

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