Campinas, 09 de Maio de 2024
'COISA DE JAPONÊS'
06/10/2023
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 COISA DE JAPONÊS

SUZUKI BURGMAN 125 2016

 

A moto com placas de campinas está na oficina já faz quase um mês. Começou falhando e desligar o motor sem mais nem menos. O mecânico que já conhece a moto resolveu mexer e chegou a coletor. Ao abrir a junta coletor estava danificada. Era preciso trocar. É fácil.

Seria fácil se a moto não fosse japonesa. Mas é. E assim tal junta coletor não tem em lugar nenhum no Brasil. Só na fábrica no Japão. O fácil virou difícil, muito difícil. A informação foi passada pelo vendedor de peças Guilherme, da autorizada Suzukicamp, de Campinas/SP. Para importar da fábrica é necessário pagar R$ 40,00 e aguardar, mas aguardar muito: de 90 a 120 dias se não houver contratempo.

Com a moto para já quase há um mês, mais quatro são cinco e com contratempo, provavelmente serão seis meses de moto parada. E o prejuízo com isso quem assume? Os japoneses?

Então aí o jeito mesmo é buscar informações na fonte. Serviço de atendimento ao cliente só atende por email. Aquele igual a todos dos setores de atendimento do mundo todo: atendimento@suzukimotos.com.br ou pelo 0800 707 8020 também igual a todos os outro do mundo todo.

A atenciosa Marlene atendente do 0800 foi rápida e concisa nas reposta diante da necessidade da peça, basta entrar em contato com a Platinum Motos, autorizada em São Paulo. Uau, parecia que o círculo dos orientais seria dissipado. Parecia...

A Platinum Motos é tão autorizada quanto a Suzukicamp. A conversa com o vendedor que não se identificou foi longa. Mas resultado só não sera ‘coisa de japonês’ se elre mantiver a palavra explicitada na sua última frase: “eu vou ver com a fábrica se eu consigo a peça até segunda-feira pra você”.

Mas é preciso ressalva. Ele só fez a proposta depois de tergiversar de todo jeito. “Eu apenas vendo, se não tem a peça eu peço para a fábrica encomendar, agora a questão de prazo que o Japão leva para entregar as peças não tem o que eu possa fazer...” Depois disse que não tinha a peça disponível. E depois  que a fábrica não tinha a peça para lhe fornecer. Enfim, só não será mesmo ‘coisa de japonês’ se na segunda feira ele me arrumar a peça que ninguém  tem no Brasil.

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