Campinas, 26 de Abril de 2024
QUEDA DE IDOSOS
24/06/2020
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Semana Mundial de Prevenção às Quedas de Idosos mostra que
Campinas lidera o ranking de idosos que adaptaram residências durante covid-19

Confinados em casa, por conta da quarentena, as pessoas com mobilidade reduzida e idosos, trocaram as calçadas pelo o lar, o que resultou uma corrida nas compras de produtos para residências acessíveis com intuito de prevenir as quedas. RJ, RS, SP,  MG e Goiás são os Estados que mais consomem produtos de acessibilidade. No interior paulista Campinas lidera o ranking. Apenas um fabricante registrou aumento de 20% nas vendas e já estima um faturamento de R$ 22 milhões para 2021. A novidade da fabrica é a cadeira de roda e elevador de piscina movido a energia solar. Serão quatro dias com uma série de eventos para a conscientização de prevenção às quedas de pessoas idosas e a empresa.

Segundo o IBGE, cerca de 45 milhões de brasileiros, o equivalente a 97% da população de toda a Espanha, possuem deficiência física. Dentre eles, estão os idosos que representam 67,2%. Confinados em casa, as pessoas com mobilidade reduzida passaram a investir mais em produtos de acessibilidade para residências e faz setor ignorar a crise e crescer com pandemia de covid-19

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 24% da população brasileira é composta por pessoas que possuem algum tipo de deficiência. Este universo de consumidores potenciais está dividido em 42% de pessoas das classes A e B, 44% da classe C e apenas 14% das classes D e E, que possuem uma renda mensal média de R$ 1.790,00.

Por conta da quarentena, as pessoas com mobilidade reduzida passaram a adaptar as residências e, com isso, aquecer a indústria que não foi contaminada pela Covid 19. O setor movimenta R$ 5,5 bilhões ao ano. Apenas um fabricante do interior paulista registrou aumento nas vendas e já estima um faturamento de R$ 22 milhões para 2021. RJ, RS, SP E MG são os Estados que mais consomem produtos de acessibilidade. Do interior paulista Campinas e Ribeirão Preto predominam o consumo.

Nesse período de isolamento, apenas bengala, cadeia de roda e andador não bastam. Em confinamento, esse público trocou as calçadas pelo o lar, o que resultou uma corrida nas compras de produtos para residências acessíveis.  Essa tendência, que também foi estimulada pelo Covid -19, fez a Planeta Acessível, maior fabricante brasileiro do segmento, aumentar a produção para atender a demanda de barras de apoio, alarme para banheiro e placas de sinalização. "O maior consumo anteriormente era mais proveniente de construtoras, órgãos públicos e agências bancárias.

A pandemia alterou o comportamento dos brasileiro e o perfil mudou para o usuário que pretende evitar quedas domésticas", comenta o CEO da marca, Marcelo Ferreira, ao informar que a pessoa com deficiência está sujeita a maior risco de queda, sobretudo, em razão das fragilidades físicas, notadamente àquelas que resultam em insuficiência e/ou dificuldade respiratória.

Os idosos não ficam de fora dessa estatística, pois 38% dos acidentes domésticos são resultados de queda. A população acima de 60 anos soma hoje 30,2 milhões dos brasileiros; o estado com maior taxa de idosos é o Rio de Janeiro (13,06%), seguido pelo Rio Grande do Sul (12,95%), São Paulo (11,27%),  Minas Gerais (11,19%) e Goiás (10,02%). Esses são os cinco Estados que lideram as vendas dos produtos. Para atender a demanda do público com necessidades especiais, que não podem ir às aulas de natação, como o elevador de piscina para cadeirantes à base de energia solar

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