Campinas, 24 de Abril de 2024
CENTRO DE REFERENCIA DO IDOSO VEIO PARA O ALTO TAQUARAL
31/10/2017
Notícia publicada na edição n.113 do Jornal Alto Taquaral
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A segunda-feira começa animada, com uma aula aberta de dança que dura das 10h30 às 12 h. Qualquer pessoa pode participar e a iniciativa pretende socializar os idosos. Esta é a única atividade aberta (em que qualquer pessoa pode participar) do novo Centro de Referência do Idoso, que funciona agora no Alto Taquaral. Mas os pacientes – cerca de 600 ao mês – participam de aulas de artesanato (as mulheres com linhas e tecidos, os homens com madeira), projetos que estimulam a fala, o movimento e a alegria. Desde 16 de outubro o Centro de Referência à Saúde do Idoso (CRI) está atendendo nas novas instalações na Avenida Milton Christine nº 1.728.

 O serviço foi transferido do prédio da Santa Casa, no centro da cidade. E embora ainda sem telefone e internet e apenas com uma linha de ônibus que passa a algumas quadras (linha 3.51 Jd.Primavera/PUCC - desembarque na Rua Domingos Giovanini com Guaicurus), o centro atende cerca de 600 idosos por mês. Um pedido formal para que uma linha de ônibus tenha ponto na porta já foi feita junto à Prefeitura.

 Destinado ao atendimento de pessoas idosas (com mais de 60 anos) e com necessidades especiais que tenham perfil de reabilitação, o novo prédio recebe encaminhamentos das unidades de saúde (como os centros de saúde dos bairros). Entre os pacientes estão quem sofreu AVC a menos de um ano, parkinson inicial, demência leve ou moderada, pessoas frágeis e com risco de queda, até aqueles com perda de peso significativo. O espaço, segundo o enfermeiro Laércio Valvassoura “foi ampliado e está mais adequado aos idosos, com acesso a cadeirantes e piso tátil para cegos.


Atividades diversificadas

Além da estrutura do prédio, que tem salas de fisioterapia, terapia ocupacional, enfermaria e acupuntura, o espaço conta com uma equipe multidisciplinar. Atendem individualmente ou em grupo profissionais como geriatras, assistentes sociais, fisioterapeutas, enfermeiros, terapeuta ocupacional, nutricionista e fonoaudióloga. Contavam antes com uma psicologia e uma médica ginecologista, mas elas se aposentaram e não há previsão de reposição. 

 

O enfermeiro Laércio Valvassoura é um entusiasta das atividades que desenvolvem física e emocionalmente os idosos. Ele incentiva o ateliê de atividades manuais, a dança e agora fomenta a criação de uma horta vertical. O idoso precisa conviver, se movimentar, gostar da vida para conseguir sair do quadro da doença, comenta. Os artesanatos produzidos são vendidos para a compra de material, também fornecido por parcerias.

  
O artesanato em madeira feito pelos homens é vendido para a compra de materiais

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