Campinas, 20 de Abril de 2024
LAGO DO CAFÉ TERÁ PONTO MULTICULTURAL NA 'CASA DE VIDRO'
27/09/2017
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O antigo Palácio de Cristal localizado dentro do Lago do Café passa a se chamar Casa de Vidro após a reinauguração no dia 28 de setembro, às 18 h, com a abertura da exposição coletiva “Atravessamentos Poéticos”. A exposição conta com a participação de 10 artistas e tem a curadoria da prof. Sylvia Furegatti e permanece até 10 de dezembro, com visitação de segunda a sexta das 9 às 17 horas e aos sábados das 9 às 13 horas. Entrada Gratuita. O local sediará também a exposições de parte do acervo do Museu da Cidade. O Lago do Café fica na avenida Heitor Penteado, 2145, Taquaral – Campinas.

A exposição

'Atravessamentos Poéticos' reúne um grupo de artistas visuais contemporâneos, de linguagem madura, que atuam no circuito artístico nacional e internacional. Os trabalhos desses artistas trazem alguns elementos em comum com a ideia das transparências e opacidades criadas pelo espaço expositivo. Em outros casos, o interesse pela memória, pelo documento ou por novas formas contemporâneas de arquivar ou colecionar. Além da configuração que pretende borrar as distâncias entre o artista ligado à Universidade e aquele mais voltado para o circuito, a proposição feita ao grupo partiu da forte presença da arquitetura do espaço que será inaugurado com essa exposição.

Sob curadoria da professora Sylvia Furegatti, a exposição conta com trabalhos de 10 artistas: Valéria Scornaenchi, Vane Barini, Patricia Rebello, Iza Figueiredo, Heloisa Gregori, Marilde Stropp, Ana Almeida, Alzira Ballestero, Thiago Bortolozzo, Maria Luiza Canela e Danilo Garcia. Três dos expositores são pós-graduandos do Programa de Artes Visuais do Instituto de Artes da Unicamp.

Visitação: De 29 de setembro a 10 de dezembro de 2017. De segunda a sexta das 9 às 17 horas e aos sábados das 9 às 13 horas. Gratuito.  Av. Heitor Penteado, 2145, Taquaral. 

A Casa de Vidro 

A construção histórica localizada dentro do Lago do Café foi projetado pelo arquiteto Roberto José Goulart Tibau, em 1971, com predominância do concreto aparente e vidro. Erguida na época para receber o Instituto Brasileiro do Café (IBC), a construção já abrigou também o Arquivo Municipal de Campinas. 

O prédio projetado por Tibau possui forte influência do estilo do arquiteto franco-suíço Le Corbusier, pela predominância do concreto aparente, tirando partido da robustez e vigor que o emprego do material viabiliza. A obra em escala monumental se funda no jogo entre o vidro e as possibilidades escultóricas do concreto armado.

Em 2016 a realização da mostra Campinas Decor trouxe como contrapartida a adequação de instalações internas. A organização do evento entregou o prédio restaurado, o que possibilitou a transformação em um espaço multicultural. 

Acervo do Museu da Cidade

Parte do acervo do Museu da Cidade foi instalado no local, que terá também uma galeria para exposições temporárias, um mini auditório para palestras ou apresentações e aproveitamento da área externa para atividades nos finais de semana, segundo planeja a Secretaria de Cultura. 

O Museu da Cidade tem acervo de mais de 6 mil peças e deveria funcionar no prédio da antiga indústria Lidgerwood, na avenida Andrade de Neves (Centro), mas enfrenta um impasse entre a Prefeitura e a Companhia Paulista de Obras e Serviços (CPOS), proprietária da edificação do século 19. 

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