A Coordenadoria de prevenção as drogas tem buscado exercer os seus serviços com excelência, através do desenvolvimento de múltiplos programas de atendimento ao dependente de álcool e outras drogas. Campinas é pioneira no programa Recomeço e tem se esforçado para ampliar o atendimento a toda população necessitada. Como todo Programa que passa a se destacar, passou a ser alvo de controvérsias e críticas tais como a ocorrida nesse jornal, que de forma tendenciosa e amadora publicaram o título “CERVEJA SIM, CONSCIÊNCIA NÃO”. Ora, se vocês estiveram presente, com certeza presenciaram o trabalho executado de conscientização e prevenção, um grupo que trabalhou de forma voluntaria do começo ao fim, eram senhores, senhoras, jovens, membros de grupos de auto ajuda, profissionais da área da dependência e outros tantos simpatizantes da causa. Por que não exaltaram a coragem de realizarmos um ato de prevenção e conscientização em plena festa da cerveja ? A busca pelo sensacionalismo leva esse jornal a reprovável conduta de expor a “sobra do material” como se não tivéssemos exercido o nosso papel na conscientização, saibam então que o necessário para o evento foi divulgado, a quantia confeccionada foi realizada para o evento e demais ações posteriores, pois o material é de uso universal, pode ser utilizado em qualquer local ou ação de prevenção. Todavia o jornalista autor do texto preocupou-se primeiro com sua infeliz reportagem ao invés de primar pela dignidade dos envolvidos que lá estavam trabalhando. Estamos a disposição para mostrar o lado que vocês omitiram, não divulgaram ou não se importaram. A PREVENÇÃO E A CONSCIENTIZAÇÃO EXERCIDA TODOS OS DIAS.
Nelson Hossri Neto
Resposta do Editor:
Se o coordenador do programa não tivesse classificado o trabalho do jornal Alto Taquaral e seu profissional responsável pelo texto em questão de amador, nem mereceria resposta. Mas diante disto, vejamos: 1 - A crítica não foi por que o programa está se destacando; 2 - O mencionado texto não é tendencioso nem amador. A reportagem esteve no local e comprovou o fato; 3 – Sim, estivemos lá e presenciamos algumas poucas pessoas, inclusive este que assina o reclamo, dentro da pequena tenda armada na entrada do evento a espera daqueles que buscavam informações sobre o programa. Não vimos nenhum circulando pela festa, nem uma única ação sequer dos voluntários dentro das tendas das marcas de cervejas espalhadas pelo parque. Mas aulas sobre produção e consumo de cervejas vimos muitas; 4 - Não exaltamos porque ainda que possa parecer ato de coragem montar uma barraca de prevenção na festa, louvável seria se os responsáveis pelo programa lutassem junto a administração pela não realização do evento que não teve outro objetivo que não vender, propagar e estimular o consumo de álcool. A presença da organização mais contribuiu para os argumentos da administração em favor da festa do que serviu para conscientizar os presentes. Só para sustentar isto, a organização do evento colocou 11 distribuidores de chopp a R$ 9 o copo, com bombas de mais de 30 quilos às costas, chegando cada um a vender 400 copos dia. Então 11 vendedores x 400 = 4.400 copos dia. Logo, em dois dia foram consumidos, só através dos 'bombeiros do chopp', 8.800 copos. Para finalizar o raciocínio: 8.800 x R$ 9,00 = R$ 81.200,00 de receita só nesta operação. E quanto a Ambev destinou, deste montante e mais tudo que aferiu na festa, para o programa de prevenção que ousou montar a barraca? O sr. pode nos informar para a devida divulgação? 5 - Nós não omitimos nada. Mostramos o que o programa levou de volta de impressos. Se tivessem mesmo interessados em distribui-los, seguramente não haveria sobra, uma vez que os organizadores garantiram a passagem de mais de 40 mil pessoas no evento nos dois dias (haja impressos). 6 - Por fim, quanto ao convite, estamos prontos a acompanhar o trabalho diário da organização e sugerimos ação específica aos domingos na praça Arautos da Paz no entorno do bar Amarelinho, onde as reclamações de moradores das proximidades, sobre excesso de álcool e uso de drogas, nas reunião do Conseg Taquaral são constantes. Atenciosamente, Gilberto Gonçalves - editor do jornal Alto Taquaral jornalista profissional diplomado (não amador) - MTb 11.576 - com mais de 40 anos de experiência.
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